terça-feira, 15 de junho de 2010

OSSOS DE TITANIO

Matuto, matuto e matuto:
Personagem é como filho? A gente tem que amar pra criar? Tem que amar igual todos eles? Dá pra atirar fora o herói e ficar com a bacia? Heroínas podem ser hercúleas? Depois de completar os 12 passos a gente fica curado pra sempre?
Brincadeiras à parte, os tais ossos do ofício parecem ser de titânio, tão duros que são de roer. Meu negócio não é, nunca foi, imaginar futuro de agorinha, gosto mesmo é de milênios, a vida em Marte, essas coisas, então o que faço com esses sujeitos que devo rechear de substância, insuflar vida e ainda chamar de meu?
Bom, chegou a hora de deixarem de ser patéticos para se tornarem peripatéticos.
Ação, muita ação!
Em suma: menos Lispector, mais Tarantino.
E seja o que o Fischer quiser.